segunda-feira, 3 de outubro de 2011

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Daí você vem, e vem com tudo. Com seu afeto, seu carinho, seu perdão, seu amor, sua saudade. Como todas as coisas que me faltavam por aqui. Sem malicia. Você me liga e escuta tudo, silenciosamente, do outro lado da linha sinto-o presente, e de repente você fala, tudo que eu precisava ouvir. E você vem. Com toda disposição. Me diz que me ama, que sente minha falta, que cuida de mim, me pede uma chance, me diz pra esquecer aquele alguém, pra tentar de novo, pra ser de novo o que éramos antes. Você vem e me alcança, sem medidas, sem choros, sem partidas, você vem e me acerta com um jorro de duvidas e afirma um futuro certo, me dispõe do que eu quiser, por que você me quer. Me quer agora, me quer de qualquer jeito. E não liga se eu sofro todas as noites por outra pessoa que não é você. Você me quer e quer assim, da forma como eu sou, perdida, incerta e profundamente confusa. E tudo por que você acredita em mim.




Annabel Laurino.

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