domingo, 30 de maio de 2010

Alice, Alice, Alice...

De: Annabel Laurino (annabellaurinol@hotmail.com)  Enviada: domingo, 30 de maio de 2010 21:09:07
Para: Rita Almeida (rita.almeida@hotmail.com)
Assunto: Alice no País das Maravilhas


Oiii Amiga! Nossa to com saudade de você!
Te liguei sete vezes pro teu celular e nada, ninguém atende, deixei uma mensagem na caixa postal, e nada também, ninguém me responde dês da uma hora da tarde!
Tais dormindo até agora? Meu Deus Rita, já te disse pra dormir menos. Não esquece amanhã tem aula.
To te mandando outro email, com a esperança de que tu entre na internet e responda. Bem improvável.
Bom como tu não atendeu, o que alias foi uma pena. Eu queria te chamar pra ir ao cinema, eu tu e a Amanda. Ai como tu não atendeu, fomos eu e ela.
Que filme fomos ver? A Alice no País das Maravilhas.  Não é pra rir, é bem legal e o Johnny Depp ta um gato de marca maior, e, mesmo com aqueles cabelos muiiiito locos, ele ainda é o Johnny Depp. Huuuum.
Ta então a Amanda chego aqui né e nós fomos, cara maior chuva. Quer dizer, não tava chovendo até eu sair de casa, mas é claro que tinha que começar a chover quando os pus meus lindos pezinhos na porta. Droga. Meu cabelo tava perfeito e fico horrível.
Mas tudo bem, tudo pelo Johnny Depp.
Então chegamos lá e tipo, uma creche total. Rita sem noção, muuuuuuita criança.
Cara, Alice no País das Maravilhas não é só pra crianças. O sol nasceu pra todos, então que é que tem? Fui bem linda e comprei meu ingresso, pipocas, refri e coisas e tal. A Amanda tava com cara de "me tira daqui antes que algum pirralho toque em mim". Mas que nada todos muito fofos e só falavam de vídeo game e dos vestidos da Alice. Que acho mesmo deve ter sido meio que uma decepção pras coitadas das meninas. Os vestidos que ela usou era tipo, "to nem ai, moda existe mesmo? o que é moda?" Mas ta valendo. Então entramos nos sentamos na frente claaaro, por que o fundo tava lotado de pirralhos com uma cara de "vo joga pipoca em todo mundo" e eu jurei que se saísse dali com uma pipoquinha no cabelo eu ia estrangula qualquer um que tivesse atrás de mim.
Então começo o filme. Cara aquelas crianças não calavam a boca! Que raiva! Então eu comecei a fala alto e faze pisiu. O que parece que adianto. As crianças que estavam do meu lado ficaram bem quietinhas, acho que se assustaram por causa do meu cabelo. Vai saber.
Então eu vi que do nosso outro lado, meu e da Amanda, tava uns caras sozinhos, isso sozinhos. Sem namoradas, nem nada. Sentadinhos vendo Alice no País das Maravilhas. Tipo eu fiquei me perguntando, ou eles são gays, ou eles são pedófilos! Ai meu Deus. Mas nada contra gays, claro que não, longe disso. Só que cara, Alice no País das maravilhas, dois caras sozinhos, na volta de muuuito pirralho, sem namorada nem nada. É estranho vai. Mas ai eu pensei, vai ver eles são fãs do Johnny Depp! Ele é maior gato e ainda faz aqueles filmes muiito locos. Então vai saber.
É vimos o filme, tava beeem legal. Comi muita pipoca e bibis, e ria muito das crianças me olhando com cara de apavoradas quando eu mandava elas calarem a boca. Nada contra as crianças. Mas ei, eu tava pagando pelo filme, eu queria escuta o Johnny Depp, ok?
É isso amiga, foi bem normal o meu domingo, acordei meio dia, almoço em família, essas coisas de sempre.
Queria que você tivesse ido com á agente.
Á ontem eu falei com o Marcos, parece que ele agora é parente de Adolf Hitler e acha mega sexy aquela escovinha embaixo do nariz que o cara tinha. Esses garotos de hoje em dia... :/
Não esquece, aula amanhã! Te mato se tu falta. Pêra ai, eu mando corta a sua cabeça! hahaha, Tipo no filme a rainha vermelha, falava toda hora isso. "cortem as cabeçaaaaass!!!!" Sabe como é, pego agora.
Te amo muito viu sua amiga que não me ama mais. Mas tudo bem, eu supero.


Com carinho Bells.


PS: sem ps hoje :*

Qual é o maldito problema?

De: Annabel laurino (annabellaurino@hotmail.com)
Enviada: domingo, 30 de maio de 2010 0:57:14
Para: Rita Almeida (rita.almeida@hotmail.com)
Assunto: Eu


Vem cá, qual é o problema do sistema? Do universo? Me diz? Pelo amor de Deus Rita! Qual é o problema!
Eu nunca matei ninguém, nunca! Nem uma mosca se quer. Apenas baratas, mas elas vivem de novo, não é mesmo? Tomara.
Eu nunca fiz mal a ninguém. Sou totalmente contra á preconceitos, raciais, sexuais... Odeio maus tratos com os animais, até por causa disso virei vegetariana. Participo de campanhas para o meio ambiente, economizo luz elétrica, mesmo ficando 45 minutos no banho! Mas Rita eu sou da paz. Acredito no amor, em Deus. Sou totalmente mente aberta, amo todos, e mesmo nem todos me amando, eu amo! Eu sou uma ótima amiga não é mesmo? Bom eu sou sua amiga á 10 anos. Nunca te espanquei, te chinguei, te abandonei. Nada disso. Sempre fui uma boa amiga. Uma boa filha, boa aluna. Amo ler e escrever.
Ok e embora não goste muito de como as pessoas levam suas vidas às vezes eu não julgo e nem aponto o meu dedo na vida delas.
Ta mas, tudo bem, eu não sou linda cara, 1,56 e uns quilinhos não aceitáveis por mim, pelo menos ainda. Não sou uma modelo da Vogue e nem nada disso. Longe disso. Mas Rita eu sou legal! Eu me cuido, me amo, me valorizo. Rita eu gosto de mim. Aquela história que pra amar temos que aprender a amar nós mesmo, então eu me amo poxa!
Rita me diz, me diz, por favor, o que eu fiz? Rita o que eu fiz pro universo me odiar tanto assim? Na minha vida passada eu devo ter sido uma Vadia de marca maior mesmo, só pode!
JÁ SEI! Ta ai, eu neguei o amor! Ta ai, é isso! Rita, é isso! Quando aquele idiota disse que me amava, e eu tava toda machucada pelo relacionamento anterior do babaca que eu namorei, bom eu não sabia se amava o idiota ou não. Rita eu tava machucada! Eu tava traumatizada cara! Como que eu ia ter certeza de algo naquela hora? Principalmente se o que eu sentia era mesmo amor! Amor, Rita!
Então ele disse que me amava e eu disse que não! Rita! Eu disse que não! Que não!!!! Meu deus que burra. Mas eu não tinha certeza do que sentia, eu sabia que gostava dele, mas não sabia se amava, pois eu tinha medo de amar. Rita, eu sabia que sem ele tudo isso ia fica uma merda! E fico mesmo. AAAA se fico.
Então eu neguei o amor, e agora, essa merda bate na minha porta todo o santo dia com um sorriso deslavado na cara me lembrando do que eu fiz á 4 meses atrás, e me fazendo sentir pior que uma barata! Muito pior. Acredite.
Aquele dia que eu chorei na escola, não foi nada, eu cheguei em casa e chorei muito mais. Tentei escrever no blog, mas foi pior. Tentei então sair, mas não deu em nada.
Por que ele simplesmente não me liga dizendo que é um completo de um idiota e que sente a minha falta? Por que tudo isso tem de ser tão difícil Rita?
Ele não teve a chance dele? Não me pergunto se eu não aceitava um namoro com ele? E eu não aceitei? Mesmo sabendo que tudo isso ia acaba assim, eu aceitei, por que gostava dele, demais até. E Rita eu avisei que ia machuca ele. E por que ninguém me avisa que nessa merda toda quem ia sair mais machucada sou eu? Por que ao que parece ninguém liga muito pro que eu to sentindo agora, ninguém! E olha to cansada. To cansada de mim mesma. Eu quero ele de volta, só isso. Tanta gente pedindo pra fica milionário, ganha na mega, ganha carro, sei lá o que mais. Eu só to pedindo pra ter ele de volta e tudo se acertar e nem isso, nem isso. O que eu fiz? Me diz? Essa história de ser paciente e tal, Rita eu sou paciente, mas ta doendo! Eu sofro com isso, tu não sabe como! Rita pelo amor de deus eu sou paciente, juro. Mas por que demora tanto pra que eu posso pelo menos ver uma luzinha no fim do túnel? Por quê?
Por que ele não entende que o que eu sinto é muito mais verdade do que ele disse sentir? Se ele me amava, então cadê ele? Cadê? Não ta aqui. Pêra ai! vo olha embaixo da cama!


Com carinho, Bells.


PS: amanhã vamos ao cinema? preciso sair, preciso sair disso tudo, pelo menos sair do meio desses cartões e fotos idiotas dele.
PPS: esqueci que tais sem internet, deixa eu te ligo amanhã, mesmo assim, responde a essa droga. E há, o ET coloco uma coisa bem engraçada na frase dele hoje, até tirei um print. Haha.
PPPS: terminei de ler o livro, é vida inútil, sabe como é.
PPPPS: não ta embaixo da cama, droga.

Voltando, novamente.

Olá! Quanto tempo! Umas duas semanas? Sei lá.
Bom to viva até agora, viva e sóbria. Mas nada muito bem. Normal, né? Haha.
Olha blogueiros sinto muito pela minha ausência, to ai de volta, e não estranhem as postagens, afinal de contas, não é nada que não fale de mim mesma. É isso.


Beijo

domingo, 16 de maio de 2010

Uma parte de mim

Não escrevo pra ter fama, por que vamos e viemos se fosse assim o mundo estaria cheio de escritores. Mas, também não me considero uma escritora. Escrevo por que amo escrever, amo poder usar as palavras usufruindo a mente e o coração. Mas, reconheço que são poucos que sabem usar as palavras, pois de tantos quanto às usam, falam com a alma. Escrevo por que sinto um prazer imenso de poder gritar através de pontos e vírgulas. Minha alma grita, chora e ri, ao longo do que escrevo. Cada letra, cada refrão cada espaço entre uma palavra e outra é uma parte de mim. É uma parte do que sou. Eu sou assim, eu sou o que sinto, e o que amo. E definitivamente eu amo tudo que sinto e tudo mais que escrevo.



Annabel Laurino

Perfeição?

Sempre achei que cresceria de uma forma estranha, ou melhor, explicando, quando eu era pequena e admirava minhas bonecas, altamente desenhadas, por linhas da perfeição, com aqueles sorrisos robóticos, cinturas pequenas, cabelos brilhantes. Sempre sonhei e suspirei naquelas perfeições. Mas como se diz “o tempo passa” e passou mesmo, passou bem mais rápido do que eu imaginava.
Não sei bem descrever em características, mas minha mãe sempre disse que eu vim de uma espécie única chamada de “no mundo da lua”, pois é eu vivo lá, sei lá que problema afinal eu tenho.
Mas quando caminho a rua é totalmente irresistível não olhar, não perceber, pessoas de todos os tipos passam por mim, de alturas medianas a extremas, olhos grandes e pequenos, furtivos e descansados, rostos dos mais diferenciados. Há aqueles mais envelhecidos com o tempo, cujas marcas de rudez tomam conta da pele flácida com a qual o tempo fez questão de marcar. Também há aqueles, mas risonhos, mais despojados, que se divertem ao passeio. Aqueles mais robustos, mais apressados, com impaciência e impossíveis de se falar qualquer “bom dia”. Há aqueles mais amáveis que observam tudo, mesmo não te conhecendo não hesitam em um bom cumprimento. Mas,  tantos que até me perco em observar, passam tão rápido por mim que fico perdida em um só olhar.
É muito simples perceber, que todos são dos mais engraçados aos mais temerosos, mas todos são bonitos, de sua forma, de seu jeito.
Não entendo bem por que de tanto me atraem, talvez por que nem eu mesma me distingue e ache necessidade em distinguir a existência das aparências alheias.
É engraçado não é? Mas certo dia enquanto caminhava, me perguntei o que é perfeição?
Bom é meio que um papo de doido que eu criei na cabeça, mas vejamos só.
Nas revistas, aquelas modelos altamente articuladas de caracteristicas mais diferenciadas, maquiagens coloridas, e lindas por se bem dizer. É tão incrível pensar que para aqueles que formam a tal revista a perfeição que os enchem os olhos são tais: magras, altas, com postura, cabelos sedosos, quadris não muito largos e pernas longas.
Então na rua, sim no nosso dia a dia, a perfeição que nos enche os olhos é meio complicada de se achar, perfeição comparada ao que a revista em si impõe ser perfeito.
Então pensei, o que é a minha perfeição?O que é a sua perfeição?
Será que não somos todos perfeitos?
Oras, temos braços, pés, defeitos e qualidades, não somos iguais a nenhum outro, tal por isso nossos polegares não se igualam ao seguinte, então somos perfeitos não somos?
Tanto aos mais gordinhos aos mais magrinhos, dos altos aos baixinhos, e das diversas variações de características, somos todos com posse de uma só perfeição.
Bom posso dizer que valeu a pena crescer, talvez hoje eu posso ser a minha própria bonequinha de luxo, sem articulações perfeitas e o sorriso perfeito, mas me igualo a perfeição pelo simples fato de ser diferente e encher aos meus próprios olhos.

Impasse

  É sempre assim, quando o manto escuro cai por sobre o céu lá fora e se ilustra á cima as mais belas estrelas de iluminar, e logo, a lua vem ao seu lugar. Tudo parece em seu devido espaço, o céu, as estrelas, a noite, as horas, tudo. Menos em mim.
 É difícil não resistir a tentação de mexer em meio a meus guardados e ouvir aquela musica que dividíamos juntos. É difícil não deixar uma lagrima derramar-se de meus olhos por tantas lembranças. Talvez nada disso precisasse ser pensado agora, talvez nós ainda pudéssemos estar juntos, rindo de toda aquela confusão, rindo do quanto fomos bobos por ter deixado nossa felicidade ser jogada fora. Mas, esta é mais uma daquelas situações em que não se há saída, não posso deixar de não pensar em você, em lembrar de você. Em pensar que poderia estar aqui com você, sentada, vislumbrando a cor de seus olhos marrons avermelhados brilhantes e compenetrados nos meus, lhe beijar e lhe abraçar, o mantendo em meus braços, firme, como se fosse a ultima vez. E em pensar que foi.
Em pensar que eu poderia ter guardado aquela noite, como a noite mais maravilhosa de todas, e, no entanto, á guardo em minha memória como uma lembrança triste.
Não por que tenha sido ruim, não por que foi ruim estar ao seu lado e lhe ter em meus braços. Pelo contrário.
Eu lhe afagava o rosto e lhe beijava a face, lhe abraçava o mais forte que podia até ter certeza que enfim era real, era real que os meus braços gélidos pelo frio que jazia aquela noite lhe contornavam o seu corpo sempre cálido e rígido. Senti seu peito, sua respiração, senti seu coração bater, seus lábios quentes no meu, seus braços envolventes na minha cintura, sua mão por sobre meu rosto, seus beijos no meu pescoço. Era real que finalmente eu estava com você, depois de dois longos meses refletindo do quão desperdiçados foram. Dizia-lhe em sussurros o quanto lhe queria, lhe dizia o quanto sentia saudades, e você o mesmo fazia. Em vários momentos senti sua vós fraquejar, senti que no fundo, mesmo que aquilo tudo fosse real, fosse bom, nós dois em nosso intimo sofríamos.
Mas enquanto eu lhe beijava, enquanto só pensava em te ter e te querer, eu não queria saber se choraria, se sofreria mais tarde, se morreria de saudade. Não queria pensar no que sentiria quando te visse ir embora, quando tivesse de ver você, caminhando por aquela rua escura, que fosse enfim a ultima vez.
Então, foi a ultima vez, a ultima vez que lhe tive, que lhe tive como sempre quis ter, lhe ter com sinceridade e sabendo que era assim que eu queria.
Eu lhe tive pela ultima vez e foi real, não foi como nos meus sonhos que me perturbam depois que te vi partir, onde acordo e vejo que tudo não passou de ilusão, pois, foi real. Mas foi como um sonho, pois até mesmo ilusório tem seu próprio fim.
E agora nada mais permanece aqui, não tenho você comigo, não lhe tenho aqui sentado ao meu lado rindo e nem pegando a minha mão, não lhe tenho nas noites frias me cobrindo em seus braços, não lhe tenho mais em meus olhos, pois até eles sofrem por não poder te ver, e choram. Minha pele, e cada célula de meu corpo anseiam em poder sentir seu toque, nem que seja só mais uma vez, nem que seja só mais a ultima vez, e mesmo que eu sofra e mesmo que eu chore, eu preciso, minha alma precisa, meu corpo precisa de você.
Posso sair de casa, posso sair pelo mundo afora, descobrir lugares, conhecer novos horizontes, posso ver rostos novos, mas nada do que vejo tem você, ninguém é você, ninguém tem o que você tem ou se parece com você. Não que eu tente lhe igualar á alguém, mas, basta olhar, basta ver, que nada se parece com você.
É acho que esta noite será mais uma noite da qual eu sonharei com você, uma noite fria, e só, restando-me apenas lembranças, apenas saudade, apenas “um dia existiu” e não, não existe mais.
Você foi embora, é foi, não pude dar o adeus que eu queria, não pude dizer tudo exatamente o que sentia, não pude dizer o que precisava dizer.
Ainda guardo sua foto, seus cartões, a pétala de um dos buques de rosas que você me deu, separando as páginas de meus livros. E ainda guardo seu beijo, suas lembranças. Está tudo aqui. Embora tudo tenha se modificado, e nada mais permaneça como antes, embora eu e você não estejamos juntos, as lembranças a saudade, a vontade de te ter de volta, te ter em meus braços permanece. Permanece ainda a vontade de dizer que um dia, sim, eu amei você.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Amor Incondicional

Eu poderia escrever sobre o amor em infinitas formas, os fazendo ver de todos os ângulos. O amor, o amor e seus efeitos causados em nós. Embora não virei a fazer. Este amor que aqui falo, não é um amor incomum, não um tipo de amor do qual ninguém jamais tenha vivido, pelo contrário, é um amor do qual todos nós provamos ao longo de nossas vidas, para alguns é de pouco significado, mas certamente para esses o preço de tal pensamento os custa caro. E para outros de tão mais significado que cuidam desse amor, muito mais que suas próprias vidas.
Na verdade mesmo não venho eu, falar sobre este amor. Venho falar de quem causa este amor.
O sente tanto que é capaz de morrer pelo amado, é capaz de subir ao monte mais alto quantas vezes necessárias forem, é capaz de trilhar um deserto á procura de água quantos dias precisos fossem. É capaz de morrer e de amar, um amor além, um amor que não se poderia medir, não poderia dizer que tamanho ao certo se sente.
É um amor indescritível, incondicional, resplandecente, um amor que poucos desfrutam, pois poucos o admiram, um amor que qualquer um daria a sua vida para sentir.
Em muitos ditos de passagens em que pego refletindo sobre tal, eu não consigo racionalmente entender este amor. Mas quando á olho, quando enxergo em seus olhos, quando vejo na íris dos teus olhos esse brilho que me aquieta que me mantém em profundo silêncio, um olhar que me diz mais que palavras. É difícil não entender, é difícil não querer entender.
Somos tão diferentes minha cara, mais diferentes do que água e vinho, mas no fundo somos iguais, do mesmo sangue, do mesmo amor. Sentimos juntas uma sintonia que nos envolve, é só preciso estar em seu abraço que meu mundo se ilumina, resplandece. É só preciso um beijo teu para que eu durma, para que nada me incomode.
Seria o fim de meu mundo, a maior dor que poderia eu sentir se te perdesse de minhas mãos, não haveria mais quem me fizesse feliz assim, não haveria mais alguém que me desse tanto amor, que fizesse de mim feliz.
Mãe, como os anos passaram não é mesmo? Olha, olha em volta, como tudo mudou, já não sou mais um bebezinho acomodado em seus braços cálidos e envolventes e tão pouco sou uma adulta. Lembro-me de você correndo para me juntar do chão, curar minhas feridas, abraçar-me nas noites de trovões, lembro-me de você vindo á me dar remédios, a socorrer-me quando tinha febre, e agora corre ao me encontro junta os pedaços do meu coração, beija-me, e promete que o novo dia vai surgir, que a tempestade vai passar, é só uma fase, e mesmo em juras, chora junto ao meu choro.
Divide comigo minhas duvidas, meus prantos, me assiste diante de erros, e estende a mão para que eu siga em frente. Devo dizer que jamais nesse mundo conseguiria ver a vida sem estar ao teu lado. Sou como uma escultura em suas mãos, tudo que eu aprendi foi contigo, me fizeste hoje o que eu sou, cuidaste de mim, me amasses mais do que qualquer um amaria. E como ama. Vejo em seus olhos esse amor brilhando, crepitando como fogo que arde em seus abraços.
Não poderia eu viver sem seu amor, seria como não poder mais respirar.
Amor incondicional, amor pra sempre, amor que não perece, amor que se doa, amor que cuida, que alimenta, que protege, amor que fala mal se preciso, amor que perdoa, amor que não abandona, amor que sente, amor que mima, que previne, amor que se sacrifica, que aconchega, amor na tristeza e na felicidade, amor que faz rir, amor que faz chorar, amor que não se limita.
É esse amor que me faz seguir quando eu quero desistir,é esse amor que enxuga minhas lágrimas quando o medo me atormenta, é esse amor que me repreende quando necessário, é esse amor que deseja o melhor pra mim, é esse amor que me ensina, que me da forças, que mostra que nem tudo é perfeito, é esse amor que me prepara, que me acolhe.
E mesmo diante dos meus erros, diante das minhas falhas, esse amor não se acaba pelo contrário ele mostra que mesmo eu não sendo perfeita, nem como humano e nem como filha ele me amará mais ainda, esse amor me mostra que nem tudo está perdido, e me envolve em um só abraço dizendo o quanto me ama.
Hoje eu reconheço que o amor que tenho, dinheiro nenhum no mundo compra, muito menos nada nesse mundo se compara á esse amor.
Amor que eu dês de pequena eu admirava, que cresci pedindo pra entender.
Mas hoje finalmente compreendo esse amor.
Amor de mãe, amor que dês do começo de minha existência planejava a minha vida e que dês de então traço comigo passo a passo a minha história fazendo de mim a pessoa mais feliz do mundo por ter a mulher mais linda, mais corajosa, mais guerreira, mais amorosa, mais companheira, mais simples e perfeita ao meu lado, me ensinando a verdadeira razão do amor, o amor verdadeiro.


Mãe como eu amo você. Um dia lá no alto, nas estrelas mais brilhantes eu jurei que te amaria pra sempre, e enquanto todas do céu brilhar, meu amor por ti brilhara mais que tudo.

Sem Tempo

Meu deus eu já nem agüento mais, é muita prova, trabalho e coisas pra estuda. Isso ta literalmente tomando todo o meu tempo.
Tudo bem, quinta feira de manhã, uma pilha de exercícios de física e matemática no meu colo, uma xícara gigante de café puro na mão e meu único tempo para postar no blog é esse esses míseros 10 minutinhos, e ainda nessas condições. Help?
Mas ok eu vou conseguir não é mesmo? Hoje já é quinta, amanhã é sexta e ainda tenho aula no sábado de manhã, mas eu chego viva até lá e pronto, sábado e domingo todos meus, pra mim dormir, sair e postar á vontade. Ok acho que só da mesmo pra ser positiva assim com um balde de café na mão, mas a cafeína embora não esteja surtindo mais efeito me deixa bem, pois é.
Mas fora esse assunto entediante de aulas e provas, ta tudo bem comigo, quer dizer, tudo bem até lá e cá, mas tudo no seu lugar. Posso dizer que esta tudo tranqüilo.
Bom, mas, é isso amigos, fiquei de postar esses dias, mas realmente to mega sem tempo, tenho que responder á recados no meu Orkut e nem isso eu fiz.
Desculpem :/
Mas é isso, um beijo enorme á todos, e continuem ai. Até!

domingo, 2 de maio de 2010

Boa Noite

Blogueiros lindos e amados, to indo dormi.
Meu domingo foi ótimo, mas hoje estou sendo atacada por um mal chamado “TPM”.
Então sou a pessoa mais insuportável daqui de casa, ataques de fúria e depressão estão valendo, e eu juro que sou normal, menos nesses dias *-* HSJASHAUSHA.
Mas é, queria postar uns textos aqui hoje, mas o sono esta me dominando e, vou dormir, amanhã cedo eu venho postar aqui.
Boa noite lindos, sonhem com os anjos, que eu sonho com o meu :*

Sofrer é bom?

Experimenta dizer pra uma amiga sua que você está péssima, que tudo deu errado e que anda precisando de um ombro. Aposto que ela vai sentar e chorar as pitangas com você. Se o seu problema for um ex, capaz até de ela começar a contar do último namoro dela, como se quisesse convencê-la você de que podia ser pior. Por outro lado, se disser á sua amiga- qualquer uma delas- que está feliz, radiante, que gosta da sua vida exatamente como ela é, pode ser que ela estranhe e ache que você anda meio maluca. Isso por que infelizmente, hoje em dia, quem vive na boa e deixa isso transparecer é uma minoria. Duvida? Faça o sacrifício de assistir á um tele jornal inteirinho. Entre dezenas de histórias pra lá de trágicas, de assassinatos, roubos, mortes, furacões e tempestades, talvez sobre uma ou duas de gente que fez coisas legais ou que se deu bem. Dizem que o sofrimento da mais ibope. E não é verdade? Pensa bem: você olha com o mesmo interesse para uma batida daquelas de transito e para uma borboleta que, do nada, resolve pousar no vidro do seu carro? Pois é. O problema é que de tanto olhar sofrimento e catástrofes, violência, periga a gente esquecer que a vida também é feita de poesia.
E mais: de tanto cultivar a dor, ela acaba meio que perdendo o sentido.
Tipo: a gente chora vendo vitimas de um tal desastre na TV. Mas não se emociona quando passa perto de um mendigo, que vive na esquina da nossa casa. Faz sentido isso?
O sentimento de compaixão, que nos faz dizer “nossa, coitado do fulano”, não é de todo ruim. A gente só sente dó dos outros por que consegue se imaginar no lugar deles. O que eu acho chato nessa lamentação toda é o que vem depois. E o que vem depois? Nada! Parece papo de doido? Eu explico: na maioria das vezes, apesar de chorarmos lágrimas de crocodilo pelo sofrimento dos outros, quase nunca transformamos isso em algo produtivo, não pensamos em maneiras de aliviar aquela dor. Sentimos pena. E só.
Até quando o sofrimento é nosso, fazemos de tudo pra fugir, demora horrores pra termos coragem de enfrentar o problema que está nos fazendo ficar cada dia pior. Tenho um exemplo bom: o do fora. Quem nunca levou uma dispensada e, no dia seguinte, passou horas trancada no quarto, ouvindo música lenta e lembrando das últimas palavras do pretê? É como se fosse uma tortura que aplicamos a nós mesmas!
Agora, imagine se a gente pudesse fazer diferente – e a gente pode! Então, quando uma amiga viesse reclamar da vida, tentaríamos animá-la, em vez de contar casos ainda mais dramáticos. Ao ver que alguém – qualquer pessoa – está em sofrimento, faríamos o possível para ajudá-la, mesmo que a nossa contribuição fosse minúscula (em muitos casos, um sorriso ou um abraço salvam o dia de quem acordou achando que a vida não fazia mais sentido). Ah, e quando a dor fosse nossa, o primeiro desafio seria descobrir onde foi que nos machucaram, para resolver de imediato a questão.
Logo, se sofrer é inevitável, aliviar a dor- a nossa e a dos outros- parece sempre a melhor saída. Então que tal tentar fazer isso mais vezes?




Rita Trevian – Jornalista.

sábado, 1 de maio de 2010

Voltando

Olá meus blogueiros lindos. Saudade de postar aqui, saudade de falar sobre meus dias.
Como estão?
Eu estou ótima, na verdade diria que estou melhor impossível.
Sabem, as coisas andam bem, andam tudo nos seus conformes lugares, e posso dizer que só voltaram pro seus lugares após trágicos episódios de bagunça, digamos assim.
Bom minha avó foi pro hospital, fico bem doente e claro isso me afeto e muito, por que eu amo ela, e fiquei muito sem chão quando vi que tava prestes a perde mais uma pessoa que amo. Fiquei sem vontade de escrever e sem vontade de postar, mas tudo passou, as coisas melhoraram, graças a Deus. E eu não desisti, voltei como se pode ver, com os meus textos, com as minhas idéias, e cheia de coisas pra postar, claro com uma forma minha de escrever mas, espero que estejam gostando.
Na escola anda tudo bem, to me matando em estuda, to passando nas provas, tudo tranqüilo. Embora esteja indo bem, á coisas que não estão no lugar, a coisas que faltam a acontecer e que mesmo faltam a estar bem. Mas isso só o tempo pode dizer.
E hoje é sábado, feriado, e nessa cidadezinha pacata quase tudo fechado, mas quem disse que não da pra sair? Ta um sol lindo lá fora, uma tarde linda, e borá toma um banho, coloca um roupinha e sai né! Eu to indo fazer isso, fica em casa em um sábado lindo como este não pode.
E queria em especial neste post para agradecer de todo o meu coração á todos meus amigos que me apóiam no blog. Aos meus amigos que lêem, que comentam, que elogiam, e que me dão idéias. Agradeço muito mesmo, sem a ajuda de vocês eu não estaria até hoje postando.
E continuem lendo, comentem também, exponham suas idéias, e é isso.

  Um beijo! Até mais tarde.

Uma Noite No Paraíso

Foi exatamente a duas noites atrás.
Estava extremamente frio, por volta de duas e pouco da manhã.
Aconcheguei-me em minha confortável e tépida cama, e virei ao lado de sempre e fechei os olhos esperando para que o sono me visitasse e dominasse minha noite. Passou-se um breve tempo então comecei a sentir de que estava estranhamente nostálgica, e assustadoramente feliz ao mesmo tempo.
Foi como se o mundo em meus olhos se abrisse, como se eu tivesse descobrindo algo, como se estivesse começando um filme em uma tela de cinema. Não haveria motivos pra me sentir assim. Lembro-me de ter ido dormir sem pensamentos, ou melhor, sem nada em mente para que me preocupa-se.
Então senti que estava correndo em algum lugar, era tão real que até mesmo posso descrever.
Eu corria em um campo, era vasto e era coberto das mais belas árvores e dos mais diferenciados frutos, eram lindos e brilhantes, coloridos e perspicazes, o sol radiava em minha pele e a luz tornava-se mais cálida a cada instante, e eu corria com meu vestido rosa celeste estranhamente pomposo e sedoso. Podia ver por sobre meu ombro que caia mechas de meus cabelos que agora se tornavam cacheados e presos por fitas creme em seda, e eu corria em uma direção incerta, mas podia sentir que estava sorrindo e às vezes ria alto, posso dizer que durou pouco esses fatos, pois enquanto corria, eu pude perceber que não me encontrava só, aquele campo lindo e celestial, deixou em um segundo de ser o que era, por que no instante em que meus olhos encontraram os dele é como se o céu tivesse sucumbido de onde estava, é como se tudo á minha volta tivesse se perdido ou nunca tivesse existido, como se eu nem lembrasse quem eu era, eu poderia matar por aquele olhar, poderia jurar que sempre em toda minha vida só olhei aquele olhar. Era um brilho intenso que se irradiava em tudo, aqueles olhos, aquele olhar é como se me agarrassem pelos meus pés e não me permitissem me mover. Senti meu coração apertar. Ele sorriu, e quando sorriu foi como se roubasse todos os brilhos das frutas e do sol, é como se estivessem sempre ali, naquele sorriso. Ele vestia uma camisa branca entre aberta no peito, calça e sapatos. Sua camisa deixava transparecer uma parte se sua pele dourada, diria suavemente bronzeada, seus braços fortes e sua altura de longe incomparável com a minha, digamos minha falta de altura. Seu rosto é como se tivesse sido desenhado em uma beleza que jamais pude ver, as maças de seu rosto coradas e maciças, seu cabelo mais parecia como um veludo que transparecia a luz do sol. Eu observei e me perdi enquanto assim corria e olhava pra ele. Era irresistível não olhar, é como ter em mãos o maior tesouro da terra e não poder desfrutá-lo.
Eu parei de correr assim que cheguei a uma fonte, que jorrava água cristalina e me sentei á beiro, então levei a mão á água e molhei meu rosto, ele que me observava tomou lugar ao meu lado e esperou um instante, logo levou a mão por sobre meu queixo como se o segurasse, mas com a maior sutileza possível, e com a outra mão passou-a pelo meu rosto como se secasse as gotas restantes de água, fez isso sorrindo e eu permanecia-me imobilizada, admirando aquele sorriso, aqueles olhos, aquela perfeição jamais vista. Ele então segurou a minha mão, eu queria falar, queria perguntar onde esteve, queria dizer que senti sua falta, mas que sinto ainda a sua presença, queria explicar como me sentia, mas minha boca estava rígida, sabia que se tentasse falar, nada sairia, era demais pra mim, vê-lo assim tão perto, tão real.
Ele não falou nada, apenas pegou as minhas mãos e as segurou, levou-as aos seus lábios que as beijaram. Seus lábios eram cálidos, e macios, de uma cor perspicaz. Depois que as beijou, chegou perto de mim, e beijou-me os lábios. Seus lábios, poderia jurar que estava no céu quando os senti, não há nenhuma outra sensação que já se foi provada que explicaria o fato de beijá-lo. Um beijo doce, quente, e suave. Suas mãos afagaram meu rosto e de leve passavam por ele, senti que precisava respirar, mas não sentia necessidade por completo.
E quando terminou de me beijar, sorriu, sorriu e me abraçou, pude sentir seu cheiro, era uma lembrança incomum de lilás, de amora, de mel, de nuvens, de sol, de calor. Eu me senti inteiramente limpa da cabeça aos pés, não havia uma parte em mim que não se sentisse inteiramente leve e inexplicavelmente feliz. Queria correr mais ainda do que havia corrido, era como se aquele beijo, aquele abraço tivessem despertado em mim uma vontade imensa de viver, como se tivessem acendido uma chama chamada vida dentro de meu peito. Senti-me ainda mais segura, como se nada no mundo pudesse me tirar dali, senti tanta proteção que meu peito doeu.
Ele então esperou para que eu dissesse algo, me olhava sem seu sorriso, mas seus olhos por si sorriam, então olhei fixamente para minhas mãos, aflita por que precisava falar e sabia que se eu olhasse novamente aqueles olhos perderia o fio de meus pensamentos. Então eu disse:
- Desculpa... Eu... Sinto muito... Mas... Eu não sei... .
E parei, não consegui, juro que queria me matar por ser tão burra, mas ele suavemente pegou meu queixo moveu meu rosto na posição de que meus olhos olhassem os seus. E falou:
- Meu bem, não precisa ficar assim, eu sei como tu te sentes, sei por que sinto o que sentes. Tens perguntas há me fazer, eu sei quais são, digo não te deixei, eu estou presente, mais ao seu lado do que nunca. Possuis suas duvidas, entendo, mas digo que não é à hora de respondê-las. Sei que estais com medo de que esta seja a ultima vez que me verás, mas não será. Digo está é a primeira de muitas. - inclinou-se para perto de meu ouvido e sussurrou- Eu prometo, nunca irei lhe deixar, tu és uma parte de mim agora.
Aquele sussurro provocou calafrios em minha espinha e meu coração pulou do meu peito.
Então ele selou as palavras com um beijo no alto de minha cabeça e sorriu enquanto se afastava.
Eu queria perguntar tantas coisas, de onde ele veio, quem ele era, qual seu nome, o que fazia aqui, como assim sempre ao meu lado.
Mas foi tão rápido que de um segundo á outro eu senti que aquele paraíso desbotava-se de suas cores, e ele desaparecia, senti sua mão sumindo de sobre a minha, e eu queria gritar, mas acho que o espanto de meu rosto já explicava, e ele continuou sorrindo mesmo desaparecendo. Lembro-me que disse: - primeira de muitas.
Eu queria gritar e exigir que ficasse, que me explicasse.
Mas um tormento tomou meu peito e então, cai por sobre meu corpo, meus olhos despertaram de súbito, pulei da minha cama e estava em meu quarto, cercada de paredes verdes e quadros emoldurados, pude ver as pestanas da janela jorrando a luz do sol de mais um dia de outono. E pude sentir uma tristeza que invadia minha alma.
Percebi que não passara de mais um sonho. Foi tão rápido, mais uma vez foi-se horas, uma noite inteira sonhando com ele, eu queria voltar a dormir e ver se conseguiria reconciliar meu sonho, mas perdi a esperança quanto a isso, toquei meu rosto e pude vislumbrar que lagrimas caiam de meus olhos, mas logo depois eu vi que ele me prometera, que ele dizia que estava comigo, abracei meu corpo e chorei, lagrimas de felicidade, pois mais uma vez eu havia sonhado com o meu anjo.