sexta-feira, 30 de setembro de 2011

irmão.

Sentirei sua falta. De seus cabelos bagunçados e desengrenhados, das suas mãos me dando socos, me puxando o cabelo, de seu sorriso, da sua rabugice constante, da sua velhice precoce. Você é um doido, não tem vida social, pelo menos não o que as pessoas julgam ser vida social, por exemplo, você odeia msn, orkut ou twitter, e ama todas as bandas que eu amo, você acredita em mim, e nas milhares de vezes que me viu chorar não fugiu, e nem disse para que eu parasse de chorar, você só ficou ali, permanecendo no silêncio interrompido pelo meu choro. 
    Você foi mais que amigo, tipo, o irmão que eu nunca tive. Vezes ficamos sem se falar, por eventualidade da distância ou do tempo, ou da falta do que conversar, mas você sempre esteve aqui. E sempre quando vinha, vinha com um sorriso no rosto, uma carta na mão e um coração incrivelmente quente para me receber e me chamar de irmã.


Para: Felipe Lafrorky. Sentirei sua falta, mas nada que a amizade não possa superar.




Annabel Laurino.



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Todo mundo tem um ponto fraco
Você é o meu, por que não?

Cazuza