Abri meus braços esperando que ele viesse
Ele porém, não veio
E o sol cingiu no céu um brilho luzidio de ouro puro
E o mar rugiu de ondas cristalinas
Que bordaram nos seus cílios negros
Na ponta de seus lábios havia a espera
E meus braços quentes, bonitos como os de Capitu
Esperaram
Sem ele chegar
Annabel Laurino
terça-feira, 15 de maio de 2012
Querer
Eu quero, certo? [...]
Não sei se devo, também não sei se posso, se é permitido. Sei lá, acho que
também não sei o que é dever ou poder, mas agora estou sabendo de um jeito muito claro
o que é precisar. Certo? E quando a gente precisa, não importa que seja
proibido. Querer? Sim, eu quero.
Caio Fernando Abreu (adaptado in Morangos Mofados)
...
“Se fosse solidão, não teria ninguém por perto. Não é solidão, é só a falta de alguém que me tire desse estado de indiferença, de invisibilidade e de tédio eterno.”
Caio Augusto Leite
:
- O que é que você quer?
Ele sorriu. Estendeu as mãos, tocou-a também. Vontade de pedir silêncio. Porque não seria necessária mais nenhuma palavra um segundo antes ou depois de dizerem ao mesmo tempo:
- Quero ficar com você.
Ele sorriu. Estendeu as mãos, tocou-a também. Vontade de pedir silêncio. Porque não seria necessária mais nenhuma palavra um segundo antes ou depois de dizerem ao mesmo tempo:
- Quero ficar com você.
Caio Fernando Abreu
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