- Tá fresquinho.
Ela serviu o café.
- Agora só consigo dormir depois de tomar café.
- A senhora não devia. Café tira o sono.
Ela sacudiu os ombros:
- Dane-se. Comigo sempre foi tudo ao contrário.
Porque eu sou fiel aos meus sentimentos. Vou estar com você quando eu realmente quiser estar. Vou te ligar quando eu quiser falar com você. Porque eu não passo vontade. E nem vou passar vontade de você. Não vou fazer joguinho. Eu me entrego mesmo. Assim. Na lata.
Caio F. Abreu