sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Floreios & Borrões!

Siiiiiiiim! Um blog novinho em folha, criado por mim, é claro. Falando sobre livros, música e filme. Recém saido do forno, esta em estado de adaptação, mas estamos ai, em cena, e já tem dicas novinhas por lá!
 Entra logo e confere gente!

                             * http://prateleira-de-livros.blogspot.com/



Beijos,
                     Annabel Laurino.

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“Eu podia ser a ternura sem desejo, beijo, nem sexo. Ser somente a história mais pura, mas eu tô falando de amor”
 Leoni - Falando de amor.

Love You 'Till The End

    Ouça amor, as notas nos preenchendo de seus cálidos reconfortos sonoros que recheiam o quarto. Olhe amor, quanto brilho paira sobre o lugar, que acompanha os instrumentos sendo levemente tocados como se plumas passassem pelas paredes, acariciando o chão, para logo subir no ar, tocar nossos rostos e brincarem docemente em nossas mãos.
    Oh! Veja amor, veja como nossos corpos se mechem com a música, não é mágico? Veja, veja como seu corpo brilha lindo no sol, e veja também como dançamos bem, nem parece verdade!
    Sinta amor, como nossos olhos vão levemente se fechando como se algo puxasse as nossas janelas de visão. Veja, não é estranho? Depois de um dia longo, onde as horas custam tanto a passar, estamos sempre separados, e na minha mente, sempre juntos. Como agora.
    Olhe, estou quase dormindo, caindo no sono, e ele me chama como sussurros deliciosos que se elevam com sua canção tentadora. Bem como calda de chocolate se espalhando pelo lugar, até seu cheiro me agrada, tão irreal, que me surte um efeito de pura nostalgia e adoração.
    Depois do longo dia, caminhando pelo parque e sonhando em cada esquina esbarrar em você, depois de longas e infinitas horas pensando no seu rosto, em como seus olhos margeavam sobre meu corpo.
    Agora as horas ainda passam, mas pelo menos tenho um motivo para que acabem, ou melhor, para que pausem para mim.
    Irei dormir amor. E vejo, você não esta aqui, mas vamos fingir que você está, vamos sonhar.
    Eu vou, somente e delicadamente, pousar meus lábios gentilmente sobre seu rosto, terno e quente, meu corpo vai gritar para te abraçar, então me desculpe, terei de lhe abraçar. Logo vou permanecer em seus braços, que envoltos do meu corpo vão estar. Irei cantar uma música amor, uma das músicas doidas que você me escutava cantar. Mas aquela que você gostava em especial que você ria e dizia para mim continuar a cantar enquanto ela soava pelo aparelho de som.
“Eu só quero ver você
Quando você estiver sozinho
Eu só quero te pegar, se eu puder
Eu só quero estar lá
Quando a luz da manhã explode
No seu rosto e se irradia
Eu não posso escapar
Eu te amo até o fim
Eu só quero te dizer nada que
Você não quer ouvir
Tudo que eu quero perguntar é
Por que você não me leva
Aonde eu nunca estive antes?
Eu sei que você quer me ouvir
Recuperar o meu fôlego
Eu te amo até o fim
Eu só quero estar lá
Quando estivermos presos na chuva
Eu só quero ver você rir, não chorar
Eu só quero sentir você”
    (música em inglês - tradução. – The Pogles - Love You 'Till The End)
    E depois de cantar, baixinho quase sem som, eu vou simplesmente repousar em seus braços, sentir seu cheiro, seu afago. Vou mergulhar na imensidão de sonhos sem fim, vou ouvir o cântico do seu riso, vou me perguntar se é real, e vou lembrar de cantar novamente: Eu amo você até o fim.
    Assim será a maior verdade do meu dia, a frase mais sincera, até mais do que os sorrisos que andei dando ultimamente, será mais sincero do que água, mais translúcida do que um brilho de sol sobre a manhã. Será a maior verdade de minha vida, e saberei disso mesmo que eu cante sonhando. Será mais real do que procurar você por ai, mais real do que a minha própria vida. 
   Pena que eu tenha que guardar esse segredo somente comigo. Pena que apenas eu mesma suporte essa verdade, pena que somente eu mesma consiga vê-la.


 Annabel Laurino.