sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

!

Escrever, escrever e escrever. Nada sai como eu quero, nada tinge o papel como esperado. As palavras entalam na garganta como bolas de letras irreconhecíveis incapazes de que eu possa traduzir.
Eu quero gritar. Jorrar os montes de palavras fora. Quero soprar os pesos. As angustias.
Eu grito.
Grito.
Ninguém ouve.
E quem mesmo gostaria de ouvir?

Annabel Laurino.

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