domingo, 16 de setembro de 2012

Todo Amor que Houver Nessa Vida



Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia

E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia

E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria


Cazuza

2 comentários:

Gugu Keller disse...

Como é linda essa música, não? Vc conhece a versão do Caetano, do álbum "Totalmente Demais"? Em caso negativo, procure! É simplesmente maravilhoso!
GK

Annabel Laurino disse...

É linda demais! Conheço sim, apesar de gostar muito da versão cantada pelo Cazuza, a do Caetano é ótima também!