Annabel Laurino
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Para-fraseando, ceando, ando, andando, indo
Não eu não acho que você tenha permissão para arrombar aqui o meu espaço. Para me fazer perguntas, para me exigir respostas. Não, quando eu não tenho resposta alguma. Não, quando eu sou a própria pergunta em ser vivente retorcido cujo ao ponto se desvira à curva no ar e retoca firme ao fim de um ponto. Sou a interrogação em pessoa. As perguntas movem o mundo. Eu movo o mundo. Eu movo, me movo, movo você. Você move? Move o que? Move somente ou também move, como comove. Comove quem? Você?
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