Não faço a mínima ideia de onde você esteja. Você sumiu do mapa e eu ainda estou
pressa a essas lembranças dolorosas que mastigo lentamente todos os dias, como
um chiclete velho que eu fico tentando, lutando, para que não perca o sabor.
Mas o que exatamente
eu tenho para lutar?
Sei, no fundo, eu
sei que estou fadada e permanecer por toda vida nessa saudade absurda, de
lembrar, de ver você em todos os lugares, de inventar histórias, momentos em
que iremos no reencontrar por ai, em algum lugar ou momento inesperado.
Parece cruel.
Sim, eu sei.
Como me permiti a
tal marca?
Você assim, em
mim, não consigo apagar.
Annabel Laurino.
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