segunda-feira, 16 de abril de 2012

Fúlgida alma, fugaz


Que nossas alma sejam puras
Que nossas lindas almas brancas e genuínas sejam sempre assim, tão lívidas e puras
Que a pureza límpida seja a casa de nossas almas
Leves e flutuantes
Que a beleza fugaz seja como nuvens pastosas adentrando os lábios de nossas almas brancas
Que as nossas almas brancas se dêem as mãos
Que elas ouçam com seus ouvidos puros
A doçura branda
Que sussurra
Ao pé da musica lilás
Desenroscando-se no peito da alma branca
Que genuína agarra-se as mãos da minha
Só para não largar
A mão quente e vívida de pureza
Que ela afortunada encontrou pelo caminho
Que elas não se percam
Que nossas almas simplesmente sejam
Unidas em um sonho
Brandindo sempre sobre os céus azuis pastosos de uma época até o eterno
Para sempre
Nossas almas




Annabel Laurino

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