(Caio Fernando Abreu)
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
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"Desfiou a barra mal costurada em seu coração. Desfiou e retirou dali cada ponto grosseiro, desalinhado, assimétrico que tinha feito. Era tanto desencanto para desfiar que ali passou por três dias sem mais nada fazer... E sorriu (nada mais lhe parecia certo naquele momento). Costurou então seu coração com palavras macias, gracejos, carinho na ponta dos dedos do pé, beijos na nuca, mãos que circundavam a cintura, com as canções mais bonitas, meias listradas. O seu coração então encheu-se de cor..."
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