Sinto-me relativamente feliz, eu diria que em estado de borbulhamento
constante. Como se uma massa densa estivesse em fervor dentro de mim, inchando
e crescendo. Sinto-me mais feliz do que o normal.
Tudo parece ter
sido encoberto por um véu claro e bonito, e agora vejo que tudo me parece fácil.
Feliz. Sinto-me
feliz. E agarro-me a esse sentimento tão insanamente que sou capaz de ferir
qualquer um que me pareça uma ameaça a esse sentimento incrivelmente inebriante
e reconfortante.
Por isso, danço, canto, e rio, e jogo os cabelos para o
alto, as mãos ao lado do corpo procurando movimento e de repente sinto. Sinto-me
feliz. Tão feliz...
Annabel Laurino.
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