É engraçado, beleza pura que decorre do peito nu de um forte homem nada tão viril assim, me atrai.
Me atrai pensar na variedade de cores do sol que une-se gentilmente em seu peito dourado, nos músculos escondidos pela camada superficial que se chama pele...
Que coisa mais aflita isso de pensar... pensar em dar nome nas coisas, nas cores nos sabores.
Pra mim tudo é sem nome. Um mundo sem nome.
Sou sem nome
Sou um ser
Viajando na palma de uma mão que se chama terra
Vagando sozinha, pulando de dedo em dedo, indicando á cada segundo uma nova direção
As vezes a direção brilha com mais luz, o sol adiante me indica a luz, outras vezes...
Outras vezes só o que vejo é cor no preto sem luz, e mais, eu vejo tudo branco
Um rosto enevoado sorrindo pra mim
Mas isso, isso não se chama nome
Não tem nome e nem definição na arte que encontramos todo dia
E isso meu caro,
A única coisa que consigo dar nome, é viver.
Annabel Laurino.
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